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CFC São Cristovão


- Sede

A busca do local também dependeu da amizade, pois o compadre Bibiano, mais uma vez, veio em seu auxilio. "Morava numa peça, na Rua Silveiro, e meu compadre possuía, na Rua Laurindo, mercadinho de frutas, sob os cuidados de sua mulher. Cedeu-me dependência nos fundos da casa, onde mandei pintar alguns sinais de trânsito", contou Levino Borges. De Virgílio Zani, dono de oficina que levava o nome do proprietário, na Rua Garibalde, ganhou diversas peças velhas e um motor, igualmente usado. Assim em 1° de Janeiro de 1932, nesse local, surgiu a Auto-Escola São Cristóvão.



- A "Draga"

Nem tudo foi um mar de rosas com o Essex. No serviço, apresentou dois defeitos: ao parar numa rampa, quando se forçava a máquina, esta saía fora de ponto e o freio era de arrepiar, não havia regulagem que servisse. A primeira falha, o instrutor Levino conseguiu debelar, porque descobriu folga entre as engrenagens dos comandos de válvulas e do dínamo. Isto fazia com que a corrente pulasse um dente para trás e o motor saísse do ponto. Mudava-se, então, o cabo das velas para um ponto atrás, dentro da ordem da explosão, e o motor voltava a trabalhar normalmente. Henry Ford ficaria roxo de inveja pelo ecletismo e criatividade deste professor gaúcho. O freio não tinha jeito! Eram imprescindíveis a destreza, cálculo, perícia e olho, destacou Levino Borges. Por todas estas dificuldades, o Essex ganhou um apelido: "DRAGA".